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KLAM - Design e Literatura








Condolências

Eu vou comprar uma em sua homenagem
E vou beber até esquecer a imagem
De, à sepultura, descer o caixão
Pesado com as ruínas da nossa paixão.

Eu gritei pelo teu nome, irresoluto,
Mas a tua resposta veio em voz silenciosa.
Me despedi entregando à tua mãe uma rosa;
O branco de contraste com o luto.

Eu vou lamentar quando tudo acabar,
Quando a caixa finalmente repousar.
Vou dizer que sinto muito
Porquê tudo isso tinha intuito.

Tendo enfrentado as consequências,
Ainda me traíras após eu te enterrar?
Minhas condolências,
Eu precisava te matar.


 Boa noite, gente! Antes de tudo peço perdão pelo atraso GIGANTE na postagem dessa resenha, eu tive uns problemas técnicos, mas é assim que aprendemos.Na próxima já estarei preparada!Desculpas a parte, vamos falar do livro Caco Grafia do autor Matheus Andrade.
 Eu simplesmente amei o livro e aqui estão algumas palavras para defini-lo bem: forte, sensível e talentoso. Os versos do Matheus te chocam com o trágico que a poesia pode e DEVE trazer, como no capítulo Condolências, um dos meus favoritos, narra o fim de uma paixão e é aquele pesado ponto final que muitas vezes não conseguimos colocar na vida, mas é SENSACIONAL colocar em versos. É como quando criamos o @ no the sims e colocamos fogo nele, porém escrito maravilhosamente.
 Como eu sou geminiana e nós só não somos piores que librianos na hora de fazer escolhas, não pude deixar de fora a poesia "És rosa?". Um bebê em versos, esse capítulo do livro do Matheus diz muito sobre a sensibilidade e a habilidade dele ao "jogar" com as palavras atribuindo-lhes mais de um significado.


És rosa?

Tu és rosa?
Em teus espinhos?
E em seus carinhos?

És tu, rosa?
A fúria da natureza?
E a força na fraqueza?

És tu rosa?
Florescida em amores
Apesar das dores.

És, sim. Tu és rosa!
E és sem pudores
Como todas as cores.


 E aí, minha gente? Vocês ficaram interessados em conhecer esse livro super gostoso e envolvente? Então, saibam que Caco Grafia está disponível no wattpad!

21:16 5 comentários












 A bailarina
Esta menina
É tão pequenina!
Mas já é bailarina!
Já conhece
Dó e Ré!
E sabe ficar
Na pontinha do pé!
Já conhece
Mi e Fá
E também dança
pra lá e pra cá!
Já conhece
Lá e Si!
E quando ela dança,
Ela ri!
Gira, pula e caí
Mas não demora a levantar!
Ela não fica tonta,
Nem saí do lugar!
Faz no cabelo um coque
E joga muito brilho!
E dança, dança, dança
um tempo infinito.
Esta menina, tão pequenina
Já é bailarina
E depois
não esquece as danças
Mas dorme,
como as outras crianças...

Acho que já deu pra reparar que hoje é dia de resenha aqui no KLAM e é com um Bom dia e essa versão maravilhosa do poema "A Bailarina" de Cecília Meireles, escrito aos dez anos pelo a autora da vez Lua que tinha o objetivo de homenagear a irmãzinha!

Por que você deve dar uma chance para Céu Estrelado ?

Essa é simples! Leveza e profundidade. A realidade de um coração jovem e pronto pra ser desperto pelo mundo. Uma alma delicada e delineada por simples frases. Esse livro é exemplo perfeito de que você não precisa de muita informação ou de grandes feitos para ser envolvente e acolhedor.

Os versos me envolveram em seu ritimo, me fizeram criar simpatia pelos sentimentos descritos em versos simples e seguros. Lua foi capaz de me levá-la ao próprio mundo.

Ficou curioso? Quer conhecer mais do trabalho dessa jovem escritora? Céu estrelado tá disponível no wattpad, corre lá!


10:00 1 comentários


"Meu olhar brilha 
 Como uma estrela
Meu olhar lacrimeja
Com tristeza
Meu olhar sofre
Por amor
Meu olhar já viu muita dor
Meu olhar segue o seu
A procura do amor meu
Meu amor se aventura em outros
Mas na verdade ele só quer 
O teu olhar
Para chamar de meu" 
Giovanna Candido



Bom dia, docinhos! Hoje é dia de resenha aqui no KLAM e o livro de hoje é Olhares da autora Giovanna Candido.

Bem, para começar, eu preciso dizer: o livro tem bastante potencial. Entretanto, ele deixa um pouco a desejar no conteúdo de cada capítulo - muito parecidos entre si. Como o tema geralmente é sobre o que ela enxerga nos olhos de alguém, a gente fica na dúvida se é alguém específico ou se são pessoas diferentes. O que me leva ao segundo ponto sobre o livro: tendo em conta que se trata de pessoas diferentes, ao mesmo tempo que a abordagem instiga, a autora acaba tornando os sentimentos comuns e automaticamente irrelevantes - uma vez que a descrição dos sentimentos acaba se tornando repetitiva e a mesma em todos os casos.

Apesar dessas minhas observações, o romance é doce e dramático como tudo é na nossa adolescência e nos remete muito a nossa própria época.

Se interessou? Ficou curioso para ler Olhares? O livro está disponível no Wattpad!






14:34 1 comentários





O dia das mãe se aproximando e eu, uma simples universitária e escritora que mora em república, estava refletindo sobre essa data comemorativa enquanto organizava minha To do list de sábado; lavar roupa, arrumar o quarto e tantas outras coisas que só de pensar me deixam enlouquecida, ainda mais depois de uma semana toda sem voz com uma apresentação de seminário e prova no mesmo dia. Esses últimos dias foram desesperadores. Na real, a vida de um universitário pode ser MUITO desesperadora. Nunca é só fazer trabalho ou só estudar, é muito diferente da escola.

 Enfim, desabafo de universitária desesperada à parte, enquanto eu lavava as roupas - na mão com sabão em barra - eu comecei a pensar sobre um bom tema para escrever sobre o desafio "Nem toda heroína veste capa" do grupo Escrita Criativa e de como abordaria esse tema e ainda conseguiria abordar o feliz dia das mães sem parecer muito clichê. E então, enquanto eu esfregava minha blusa verde estampada com mini âncoras, ganhei três machucados diferentes em cada dedo de tanto esfregar as roupinhas, e ardia horrivelmente. Mas eu continuei lavando. Eu quis parar, já estava cansada, a pele do machucado insistia em sair e quando o sabão batia com a água gelada doía mais ainda. Mas lavei as minhas roupinhas para a semana porque eu precisava.

 E do nada a lembrança repentina de um vídeo antigo e evangélico que rodava no facebook uns meses atrás me veio a mente. A história era basicamente assim: uma menina nova em sua primeira entrevista de emprego e o entrevistador faz uma série de perguntas e ela revela ser filha de uma lavadeira que a criou sozinha. Sendo assim, o senhor pergunta a menina se ela havia chegado naquela sala apenas pelos próprios méritos e a jovem diz que sim e então estranhamente o moço pede licença para a menina pedindo para ver as mãos dela e em seguida pede que ela vá pra casa, olhe as mãos da mãe e volte para uma segunda entrevista no dia seguinte. Ao fazer o que o homem pediu chegando em casa, a menina se depara com as mãos da mãe cobertas por feridas piores que as minhas e então a garota entende o propósito daquilo e o mais importante, eu entendi.

Eu entendi que aquelas feridinhas recém adquiridas não eram nada comparado a tudo o que uma mulher fez por mim para hoje eu estar em uma faculdade federal, em uma república, lavando as minhas roupas na mão e me matando de estudar mesmo estando doente. Eu entendi que lá atrás uma mulher sem expectativa alguma chorou ao descobrir sua segunda gravidez, pois o primeiro filho vivia doente e o marido estava desempregado.

Eu finalmente entendi.

 Entendi a ausência de uma mãe que trabalha de domingo a domingo e a tristeza de tantas vezes, injustamente, ter de enfrentar a mal criação de dois filhos carentes que a julgava por não ser presente, quando ela só estava tentando acertar. Entendi as broncas, as brigas, os castigos. Entendi  o colo quando eu já não aguentava mais lutar por algo e a cobrança excessiva quando eu desistia de um objetivo.

Eu entendi seu cansaço e também entendi sua doença. E tudo o que eu quis fazer foi abraçá-la e dizer-lhe um monte de coisas, mas infelizmente quando o telefone tocou eu não fui capaz de dizer nada. Só o "eu amo você", "eu estou bem", "a senhora já almoçou hoje?". E a verdade por trás disso é porque ela não é perfeita e também já me deixou marcas difíceis de serem esquecidas, apesar de eu perdoá-las de todo o meu coração. Algumas coisas ainda machucam.
Mas hoje eu sei que tá tudo bem. A minha heroína não veste capa e salva o mundo, mas já enfrentou muitos leões para me proteger, até quando eu era o próprio leão.

 A minha heroína é colecionadora de sapatos jamais usados e avaliadora profissional de séries. É a mulher que me permitiu sonhar escrever e que me apresentou o primeiro livro. É a pessoa responsável por me trazer até aqui aos trancos e barrancos. Ela não é perfeita, mas é única.

 Hoje você já disse para sua mãe o quanto ela é importante para você? Pois se não tiverem dito, digam! E se já tiverem dito, digam outra vez também! Nunca é demais demonstrar para essas pessoas tão únicas o quanto elas são importantes em nossas vidas.




23:08 No comentários


Não cause falsas esperanças 
Um conselho às pessoas que prometem coisas: não prometa! 
Haverá uma grande expectativa em cima da pessoa que você prometeu, e se você não cumprir com a promessa, uma grande mágoa substituirá o lugar da expectativa, e você causará sérios danos, e isso - riso doloroso de canto de boca -, acredite, pode afetar totalmente a capacidade desta pessoa pessoa confiar em outra. E quando não há mais confiança, deixa-se de viver.

Então, não prometa coisas.

Faça-as!
                                                                   Lucas Suehtam 

               
23:12 3 comentários
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